Diagnostica com TIIC, Jewel acredita que a fixação por ser cega tenha começado quando tinha seis anos de idade. “Minha mãe me dizia que se eu ficasse olhando demais para o sol, ficaria cega. Então eu ficava encarando o sol por horas. Pensar em ficar cega me fazia sentir confortável”, relembra.
Aos 18 anos, Jewel decidiu que perderia a visão de qualquer forma. Começou a ver um psicológo, que decidiu ajudá-la. O plano era colocar nos olhos da jovem algumas gotas de um produto químico corrosivo, geralmente usado para desentupir canos. “Enquanto o líquido descia pela minha bochecha, queimando minha pele, eu só conseguia pensar: ‘eu estou ficando cega, tudo vai ficar bem'”, conta ela ao Barcroft Media.
“Quando eu tinha a minha visão que eu não me sentia bem. E me sinto mal pelas pessoas que estão cegas e não estão felizes, mas é isso o que eu quero “, Jewel ela. “Eu realmente sinto que este é o meu caminho, que eu deveria ter sido cega desde o nascimento”.
Após a atitude drástica, a família de Jewel acabou se afastando. “Quando ninguém ao seu redor se sente da mesma forma, você começa a pensar que está maluca. Mas eu não me sinto maluca, eu apenas tenho um distúrbio”, conta ela.
Agora, Jewel pretende espalhar sua história com o objetivo de ajudar pessoas com TICC e quer tornar a vida de deficientes visuais mais independente.
Assista ao relato – em inglês, sem legendas:
Transtorno
O Transtorno de Identidade de Integridade Corporal (TIIC) ainda é considerado um distúrbio relativamente novo. As pessoas que sofrem com o TICC geralmente não se identificam com o próprio corpo. Muitas vezes, essas pessoas se sentem ‘sobrando’, como se tivessem alguma parte a mais e desejam ser amputadas.
O transtorno pode levar a um desejo incontrolável de perder algum membro do corpo e pode fazer a pessoa provocar acidentes que causem amputamentos ou mutilações.
Fonte: Tinhoso
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